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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Visita de estudo à Caravela Vera Cruz

No ano da celebração dos 500 anos da primeira circum-navegação  de Fernão Magalhães, os alunos do 8ºano visitaram a caravela Vera Cruz, uma réplica exata das antigas caravelas portuguesas, construída no ano 2000 no estaleiro naval de Vila do Conde no âmbito da comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Durante a visita, os alunos puderam perceber melhor este feito grandioso comparado muitas vezes à ida do primeiro Homem à Lua. Consolidaram algumas matérias dadas nas aulas de História sobre a Expansão Portuguesa - as condições de vida nas caravelas, os homens que embarcavam nesta aventura, a importância destas viagens para Portugal e para o Mundo.






quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Concurso Nacional de Leitura - Fase Municipal

No dia 6 de fevereiro, decorrerá a fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura . As obras escolhidas para esta fase e que os nossos concorrentes já estão a ler são:

3º ciclo
1º ciclo
2º ciclo


















Secundário










14º Concurso Nacional de Leitura - Fase Escolar

No dia 8 e 9 de janeiro, realizou-se nas escolas do Agrupamento, a Fase Escolar do Concurso Nacional de Leitura que envolveu alunos de todos os ciclo. 
Ficaram apurados para a fase Municipal que decorrerá na biblioteca Fernando Piteira Santos, no dia 6 de fevereiro, os seguintes alunos:

1º ciclo: 
  •  Eva Oliveira, 3º ano, e Maria Afonso, 4º ano, da EB1/JI da Brandoa

2º ciclo:
  • Santiago Barradas, 5ºA, e Dinis Teixeira da Escola 2/3 Sophia de Mello Breyner Andresen
3º ciclo:
  • Samira Azevedo, 7º F da Escola 2/3 Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Beatriz Gavriliuc, 8º4, da Escola Secundária/3 Fernando Namora
Secundário:
  • Rafael Albano, 10º2 e Diana Luz, 11º3, da Escola Secundária/3 Fernando Namora
Parabéns a todos os participantes!


domingo, 12 de janeiro de 2020

Leituras Partilhadas


SINOPSE

Nova Iorque, 1936.
O pequeno restaurante O Capitão abre as portas na rua 14, um dos enclaves da colónia espanhola que sobrevive na grande cidade americana.
A morte acidental do seu dono, o libertino Emílio Arenas, obriga a que as suas filhas indomáveis assumam as rédeas do negócio, enquanto nos tribunais se resolve a herança.
Abatidas pela súbita necessidade de sobreviver, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas abrirão caminho através das adversidades, decididas a transformar um sonho em realidade.
Com uma leitura tão ágil quanto envolvente e emocionante, As Filhas do Capitão conta-nos a história de três jovens espanholas que se veem obrigadas a cruzar um oceano, instalando-se numa cidade deslumbrante, e a lutar com bravura para encontrar um caminho.
Baseado numa história real, este romance é também um tributo a todas as mulheres que resistem, mesmo quando os ventos sopram em desacordo, e uma homenagem aos valentes que viveram - e vivem - a aventura, simultaneamente épica e quase sempre incerta, da emigração.

Gostei deste livro (mas gostei mais do Tempo entre costuras!). É uma obra bem escrita. Apetece ler sem parar, conhecer as aventuras destas 3 jovens imigrantes espanholas  em Nova York, nos anos 30. O fim desiludido-me um pouco. Esperava um destino diferente para estas jovens depois de tantas provações.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Feliz Ano 2020


RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade , "Receita de Ano Novo". Editora Record. 2008