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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Leituras Partilhadas

“Ter uma avó é como ter um exército. É o derradeiro privilégio dos netos: saberem que têm alguém sempre do seu lado sejam quais forem as circunstâncias. Mesmo quando estão errados. Na verdade, principalmente quando estão errados. Uma avó é, ao mesmo tempo, uma espada e um escudo.”

Um livro ternurento onde fantasia e realidade se misturam. Um livro diferente porque não é de compreensão imediata e a fantasia pode assim afastar algum leitor. Mais uma vez Fredrik Bachman trate com algum humor assuntos sérios. Aquele prédio é uma pequena cópia da sociedade.
Neste livro, encontramos temas como o amor, a amizade, a família, a solidão, o bullying.



SINOPSE
Elsa tem sete anos de idade, quase oito, e é diferente. Para já, tem como melhor - e única - amiga a avó de setenta e sete anos de idade, que é doida: não levemente taralhoca, mas doida varrida a sério, capaz de se pôr à varanda a tentar atingir pessoas que querem falar sobre Jesus com uma arma de paintball, ou assaltar um jardim zoológico porque a neta está triste. Todas as noites, Elsa refugia-se nas histórias da Avozinha, cujo cenário é o reino de Miamas, na Terra-de-Quase-Acordar, um reino mágico onde o normal é ser diferente.
Quando a Avozinha morre de repente e deixa uma série de cartas a pedir desculpa às pessoas que prejudicou, tem início a maior aventura de Elsa. As cartas levam-na a descobrir o que se esconde por detrás das vidas de cada um dos estranhíssimos moradores de um prédio muito especial, mas também à verdade sobre contos de fadas, reinos encantados e a forma como as escolhas do passado de uma mulher ímpar criam raízes no futuro dos que a conheceram.

Leituras partilhadas

Gostei deste livro porque é muito bem escrito, um livro que apetece continuar a ler; porque fala de uma época que me toca muito – o Holocausto. Continuo sem perceber como é que tanta atrocidade aconteceu, como foi possível acontecer. É um livro de ficção, mas nota-se que o autor está muito bem informado e traz outros conhecimentos sobre esta época.
Nesta obra, vamos acompanhar 2 personagens Sarah Gross e Kimberly mas é Sarah Gross a personagem central, personagem misteriosa, cuja vida e personalidade vamos descobrir, lembrando o seu passado em vários momentos, antes e durante a 2ª Guerra Mundial, na Polónia.

Sinopse
Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador.
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História. A obra foi finalista do prémio LeYa em 2014.