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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Nôs Terra - Todos iguais

Trabalho alunos 2º ciclo
No dia 10 de dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos e celebração dos 70 anos da mesma declaração, realizou-se, no Fórum Luís de Camões, a performance teatral “Nôs Terra”, dinamizada pela Associações de Pais em colaboração com a escola Básica 2/3 Sophia de Mello Breyner Andresen (alunos, professores, direção e biblioteca escolar) e  com a direção artistica de Ana Kerley.
Esta performance teve como tema a inclusão, valorizando a origem e a cultura de todos os alunos do Agrupamento. No primeiro momento, os alunos da Turma H do 7.º ano, usando os trajes tradicionais dos respetivos países, leram na sua língua (português, crioulo de Cabo Verde, Fula, língua de uma etnia da Guiné- Bissau, francês – Guiné - Conakri, romeno, hindi, nepalês) o 1.º artigo da Declaração dos Direitos Humanos.
Mais tarde, Ana Kerley e um grupo de alunos representaram uma adaptação de um conto do livro Stória Stória de Helena Centeio.
Nesta iniciativa, participaram também a Associação Cultural “Moinhos da Juventude”, a contadora de Histórias Paula Afonso e, na última sessão, uma cantora e um músico que brindaram o público com música cabo-verdiana.

Foi um dia para relembrar que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. “


Alunos do 7ºH

Ana Kerley atuando - Stória Stória
 


Paula Afonso


Trabalhos PCA

















Foi um dia para relembrar que 
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. “

domingo, 9 de dezembro de 2018

Carta ao aluno que não lê "Os Maias" Visão


O escritor Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queirós, escreveu para a VISÃO uma carta aos estudantes sobre o "calhamaço" publicado há 130 anos e ensinado nas nossas escolas. "Vês como respira? Como precisa de ti para sobreviver?"

O calhamaço que te obrigam a ler na escola está velho. Foi escrito há 130 anos (imagina a tua vida multiplicada por oito), é pois natural que te pareça demasiado pesado, um cadáver de papel do qual queres livrar-te o mais rapidamente possível. Mas atenção, tem calma. Pega-lhe com cuidado, sopesa-o na palma da mão como o telemóvel do qual dependes.

Vês como respira? Como precisa de ti para sobreviver?

Eu sei: a obrigação pesa. Só o facto de te meterem o livro à frente, de o analisarem contigo; pior, de o limitarem àquele tipo de estudo muito vazio que visa o exame, só isso já te estraga a vontade. A mim também estragou. Mas repara: o Eça não tem culpa de o submeterem à burocracia do ensino, de o terem posto nessa camisa de forças, e de te obrigarem a ti, que tens mais que fazer, a acatar ordens. Pensa que ele não escreveu para ti. Quer dizer, para te estragar a vida. Muito pelo contrário.
Afonso Reis Cabral

In Visão, 06-12-2018
Lê o resto do artigo na Visão


Afonso Reis Cabral ganhou o Prémio Leya em 2014 com o livro O Meu Irmão. Em 2018 editou o seu segundo romance: Pão de Açúcar

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Poesia à solta na ESFN



E se, um dia, não soubesse escrever
o nome próprio de todas as coisas?
E se, um dia, ao querer vestir-me de palavras
me sentisse nua?
E se, um dia, num voar incauto
trespassasse o Sol e me encontrasse?



Há vértices de tempo
em que a luz se eclipsa
olha-se o destino, uma última vez
nada se procura, nada se encontra
apenas as mãos,
recordam afetos exilados
acariciam-se,
procuram-se, encontram-se
e juntas, rezam.

Telma Nogueira

Momentos da Feira do Livro 18



Divulgação dos alunos de Francês



Hora do Conto




Qual é o sabor da Lua?
Qual é o sabor da lua?




O Monstro das Cores