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quinta-feira, 29 de junho de 2017
Academia de Verão 2017 - Instituto Superior Técnico Lisboa
A
Academia de Verão de Aprendizagem e Olimpíadas Científicas é um projecto-piloto
que tem como objectivos divulgar as Olimpíadas Científicas e promover uma
aprendizagem mais activa e orientada, junto de jovens entusiasmados com a
Ciência. É organizado pelo TreeTree2 e decorre
de 10 a 15 de Julho de 2017 no
Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa.
A
iniciativa é dirigida a estudantes do 7º
ao 10º ano de escolaridade que revelem entusiasmo pela Ciência e pela
Aprendizagem, estando limitada a um total de 30 participantes.
Através
de palestras com alguns dos melhores cientistas em Portugal e de diversos
módulos práticos, os participantes terão a oportunidade de descobrir e explorar
a ciência da Aprendizagem e a aprendizagem da Ciência. Como trabalha e como
pensa, de facto, um cientista? Como se desenha e analisa uma experiência
científica? Como se escreve, publica e lê um artigo científico de uma revista
internacional especializada? O que sabe a Ciência hoje em dia sobre as melhores
formas de aprender, estudar e treinar?
A inscrição e a participação na
Academia de Verão são gratuitas
(e as refeições dos participantes estão incluídas), graças ao apoio do
Instituto Superior Técnico e da Sociedade Portuguesa de Física.
Mais
informação in https://www.treetree2.org/academiadeverao
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Manuel Alegre vence Prémio Camões 2017
O escritor português Manuel Alegre é o vencedor do Prémio Camões 2017, foi anunciado esta quinta-feira na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, após reunião do júri.
Este prémio é o reconhecimento a uma obra "longa, exaustiva e rica" de Manuel Alegre como ensaísta, mas sobretudo como um "grande poeta" que marcou várias fases da vida nacional e que projectou de forma "inexcedível" a língua portuguesa.
Veja a notícia do sapo.pt
O Prémio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural de nossa língua comum.
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a
guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são
de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são
a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos
se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na
palavra
as mãos que são o canto e são as
armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas
transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes
harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas
espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
O Canto e as Armas
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