Árvore de Natal ESFN |
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Nôs Terra - Todos iguais
Trabalho alunos 2º ciclo |
No dia 10 de dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos e
celebração dos 70 anos da mesma declaração, realizou-se, no Fórum Luís de
Camões, a performance teatral “Nôs Terra”, dinamizada pela Associações de Pais
em colaboração com a escola Básica 2/3 Sophia de Mello Breyner Andresen
(alunos, professores, direção e biblioteca escolar) e com a direção artistica de Ana Kerley.
Esta performance teve como tema a inclusão, valorizando a origem
e a cultura de todos os alunos do Agrupamento. No primeiro momento, os alunos
da Turma H do 7.º ano, usando os trajes tradicionais dos respetivos países,
leram na sua língua (português, crioulo de Cabo Verde, Fula, língua de uma
etnia da Guiné- Bissau, francês – Guiné - Conakri, romeno, hindi, nepalês) o 1.º
artigo da Declaração dos Direitos Humanos.
Mais tarde, Ana Kerley e um grupo de alunos representaram uma
adaptação de um conto do livro Stória
Stória de Helena Centeio.
Nesta iniciativa, participaram também a Associação Cultural “Moinhos
da Juventude”, a contadora de Histórias Paula Afonso e, na última sessão, uma
cantora e um músico que brindaram o público com música cabo-verdiana.
Foi um dia para relembrar que “Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência,
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. “
Alunos do 7ºH |
Ana Kerley atuando - Stória Stória |
Paula Afonso |
Trabalhos PCA |
“Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência,
devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. “
domingo, 9 de dezembro de 2018
Carta ao aluno que não lê "Os Maias" Visão
O escritor Afonso Reis Cabral, trineto
de Eça de Queirós, escreveu para a VISÃO uma carta aos estudantes sobre o
"calhamaço" publicado há 130 anos e ensinado nas nossas escolas.
"Vês como respira? Como precisa de ti para sobreviver?"
O calhamaço que te obrigam a ler na escola está velho. Foi escrito há 130
anos (imagina a tua vida multiplicada por oito), é pois natural que te pareça
demasiado pesado, um cadáver de papel do qual queres livrar-te o mais
rapidamente possível. Mas atenção, tem calma. Pega-lhe com cuidado, sopesa-o na
palma da mão como o telemóvel do qual dependes.
Vês como respira? Como precisa de ti para sobreviver?
Eu sei: a obrigação pesa. Só o facto de te meterem o livro à frente, de o
analisarem contigo; pior, de o limitarem àquele tipo de estudo muito vazio que
visa o exame, só isso já te estraga a vontade. A mim também estragou. Mas
repara: o Eça não tem culpa de o submeterem à burocracia do ensino, de o terem
posto nessa camisa de forças, e de te obrigarem a ti, que tens mais que fazer,
a acatar ordens. Pensa que ele não escreveu para ti. Quer dizer, para te
estragar a vida. Muito pelo contrário.
Afonso Reis Cabral
In Visão, 06-12-2018
Lê o resto do artigo na Visão
Afonso Reis Cabral ganhou o Prémio Leya em 2014 com o livro O Meu Irmão. Em
2018 editou o seu segundo romance: Pão de Açúcar
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Poesia à solta na ESFN
E se, um dia, não soubesse escrever
o nome próprio de todas as coisas?
E se, um dia, ao querer vestir-me de palavras
me sentisse nua?
E se, um dia, num voar incauto
trespassasse o Sol e me encontrasse?
o nome próprio de todas as coisas?
E se, um dia, ao querer vestir-me de palavras
me sentisse nua?
E se, um dia, num voar incauto
trespassasse o Sol e me encontrasse?
Há vértices de tempo
em que a luz se eclipsa
olha-se o destino, uma última vez
nada se procura, nada se encontra
apenas as mãos,
recordam afetos exilados
acariciam-se,
procuram-se, encontram-se
e juntas, rezam.
em que a luz se eclipsa
olha-se o destino, uma última vez
nada se procura, nada se encontra
apenas as mãos,
recordam afetos exilados
acariciam-se,
procuram-se, encontram-se
e juntas, rezam.
Telma Nogueira
Momentos da Feira do Livro 18
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