Gostei
deste livro porque é muito bem escrito, um livro que apetece continuar a ler; porque
fala de uma época que me toca muito – o Holocausto. Continuo sem perceber como
é que tanta atrocidade aconteceu, como foi possível acontecer. É um livro de ficção,
mas nota-se que o autor está muito bem informado e traz outros conhecimentos
sobre esta época.
Nesta
obra, vamos acompanhar 2 personagens Sarah Gross e Kimberly mas é Sarah Gross a
personagem central, personagem misteriosa, cuja vida e personalidade vamos
descobrir, lembrando o seu passado em vários momentos, antes e durante a 2ª
Guerra Mundial, na Polónia.
Sinopse
Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem
professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no
colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e
misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St.
Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a
sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade
persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar,
uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas
a um passado avassalador.
Nos corredores da universidade ou no
apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de
Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história
brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e profundamente
cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem
a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se
tornou o mais famoso campo de extermínio da História. A obra foi finalista do
prémio LeYa em 2014.
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