Num estudo de 2019, a
partir da análise de dados do PISA sobre leitura, os investigadores John Jerrim
e Gemma Moss concluíram haver uma relação consistente entre as maiores
pontuações obtidas e a leitura frequente de livros de ficção narrativa. O mesmo
não se aplica, porém, à leitura de revistas, banda desenhada, livros de
não-ficção, ou jornais. Há, por conseguinte, um salutar efeito de ficção que
não pode ser descurado, tornando-se premente incentivar os jovens à leitura
deste tipo de texto.
A leitura, em particular
a leitura dos jovens, é um assunto que está permanentemente na ordem do dia. E
é compreensível que assim seja, até porque todos reconhecemos que, numa
sociedade de cultura escrita como a nossa, a capacidade de ler é uma habilidade
essencial para a realização do indivíduo e para o desenvolvimento do colectivo.
Por isso, pais, professores, decisores políticos, enfim, a generalidade dos
cidadãos, não deixam de estar atentos ao que possa ser feito para desenvolver
nos jovens essa arte de ler, benéfica para o futuro e também para o presente,
designadamente, no êxito escolar, como a vivência prática indicia.
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