Dia 19 de janeiro de 2023, iniciam-se as celebrações do seu centenário que
ocorrerão sobretudo no Porto e no Fundão.
Apresentamos um excerto da revista Visão sobre o poeta que poderão
ler integralmente aqui e um vídeo com a leitura do poema “As palavras
interditas” por Margarida Carvalho.
Para os amantes de poesia, aconselhamos a homenagem feita pela RTP/Play, “A caminho do Centenário”, um poema por dia.
“Não há autor no século XX português que encaixe tão bem no cliché de
“poeta” do imaginário popular, mesmo daqueles que nunca ou raramente leem
poesia. Eugénio de Andrade escrevia sobre flores, o vento, água, pássaros, as
árvores, a lua, a infância, o silêncio, os corpos na juventude… tinha uma certa
aura de eremita, de antissocial a olhar o horizonte, e facilmente uma brisa lhe
despenteava os cabelos. Os seus dias e os seus poemas rimavam facilmente com a
melancolia. A poesia impôs-se na sua vida, quase como se não tivesse tido
escolha. “Desde cedo me encontrei desinteressado de coisas que interessavam à
maioria. Na adolescência, tive duas fascinações: a santidade e a poesia. A
santidade, adeus, aos catorze anos isso estava arrumado. Ficou a poesia”
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