Germano Almeida foi o vencedor do
Prémio Camões 2018.
SINOPSE
Quando morreu, o Sr. Napumoceno era um conceituado comerciante do
Mindelo. A reputação da sua casa comercial tinha uma correspondência perfeita
na sua reputação pessoal - bom, íntegro, sério, sem vícios, rico e respeitado.
Mas a leitura das centenas de páginas do seu testamento lançou «uma nova luz
sobre a vida e a pessoa do ilustre extinto». Página a página, o leitor vai
assistindo à construção de uma personagem fascinante, rica, complexa,
contraditória, fortemente enquadrada no pano de fundo que é a sociedade
cabo-verdiana.
Este romance de Germano Almeida foi adaptado ao cinema por
Francisco Manso, no filme «O Testamento do Sr. Napumoceno".
Mais uma história sobre o Holocausto, uma história de sobrivência e também
de amor, de solidariedade.
Uma leitura fácil porque se lê rapidamente, difícil porque novamente traz
os horrores do Holocausto e de como pode o Homem ter sido capaz de cometer tanta
atrocidade. Devemos ler e não esquecer.
SINOPSE
História
verídica de um amor em tempo de guerra!
Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou
o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do
Holocausto.
Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de
tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de
números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era
assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais
poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer,
encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está
determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta
jovem.
Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos
anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em
Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores
de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em
especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz
do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como
o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis
circunstâncias.
Chanson douce de Leila Slimani, Prémio Goncourt 2012, o mais
importante prémio literário francês.
Um livro muito bem escrito, envolvente, lê-se rapidamente,
mas não sei se merecia este prémio.
SINOPSE
Mãe de duas crianças pequenas,
Myriam decide retomar a actividade profissional num escritório de advogados,
apesar das reticências do marido. Depois de um minucioso processo de selecção
de uma ama, o casal escolhe Louise. A ama rapidamente conquista o coração dos
pequenos Adam e Mila e a admiração dos pais, tornando-se uma figura
imprescindível na casa da jovem família.
O que Myriam e Paul não suspeitam
- ou não querem ver - é que a sua pequena família é o único vínculo de Louise à
normalidade. Pouco a pouco, o afecto e a atenção vão dando lugar a uma
interdependência sufocante, com o cerco a apertar a cada dia, até desembocar num
drama irremediável.
Com um olhar incisivo sobre esta
pequena família, Leila Slimani aponta o foco para um palco maior: a sociedade
moderna, com as suas concepções de amor, educação e família, das relações de
poder e dos preconceitos de classe. Com uma escrita cirúrgica e tensa, eivada
de um lirismo enigmático, o mistério instala-se desde a primeira página, um
mistério que é tanto sobre as razões do drama como o das profundezas
insondáveis da alma humana.
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