Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Maria Velho da Costa

Prémio Camões 2002, Maria Velho da Costa (n. 1938) é uma escritora portuguesa, licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e com o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria.
[…]
Destacando-se, em 1969, com o romance "Maina Mendes", tornou-se mais conhecida depois da polémica em torno das "Novas Cartas Portuguesas" (1972), obra em que se manifesta uma aberta oposição aos valores femininos tradicionais. Esta publicação claramente antifascista e altamente provocatória para o regime, levou as suas três autoras a tribunal, tendo o 25 de Abril interrompido as sanções a que estavam sujeitas as denominadas Três Marias: Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.

A escrita de Maria Velho da Costa situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que viria a renovar a literatura portuguesa nos anos 60.
É autora, entre outras obras, de "O Lugar Comum" (1966), "Maina Mendes" (1969), "Novas Cartas Portuguesas" (1972), escrito a três mãos, "Casas Pardas" (1977), "Lucialima" (1983), "Missa in Albis" (1988), "Dores" (1994), a peça de teatro "Madame", a partir de Eça de Queirós e Machado de Assis, um êxito retumbante de palco, interpretado por Eunice Muñoz e Eva Wilma, "Irene ou o Contrato Social" (2000), "O Livro do Meio - com Armindo Silva Carvalho (2006), "Myra" (2008) e "O Amante do Crato" (2012).
Maria Velho da Costa foi premiada entre outras distinções, com o Prémio Cidade de Lisboa, pelo romance "Casa Pardas", com o Prémio D. Dinis, por "Lucialima" e com o Prémio de Novela e Romance da APE, pelo romance "Irene ou o Contrato Social".
Em 1997 foi-lhe atribuído o Prémio Vergílio Ferreira pelo conjunto da sua obra. Em 2002 foi distinguida com o Prémio Camões.

Sem comentários:

Enviar um comentário