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sábado, 13 de junho de 2020

António, o santo de tudo e de todos: a história das Festas de Lisboa


A tradição das Festas de Lisboa mistura-se com a história da própria cidade. Das celebrações pagãs aos tronos de Santo António, os arraiais não foram sempre os mesmos.

António Miranda, em “Ai! Vai Lisboa… Com as marchas populares”, defende que as origens estão em “ancestrais cultos pagãos”. E não é o primeiro (e nem o último). Os arqueólogos José Leite de Vasconcelos e Luís Chaves, que viveram na primeira metade do século XX, chegaram mesmo a debruçar-se sobre as semelhanças entre alguns atributos e práticas de culto de Santo António e velhos ritos pagãos. Teófilo Braga fez o mesmo. De acordo com Miranda, “desde tempos remotos que o mês de junho é cenário para festividades coletivas e popularmente vividas por todo o país”. Durante estas, relacionadas com o solstício e as colheitas de verão, fazia-se uma grande fogueira, dançava-se e cantava-se, muito à semelhança do que se faz ainda hoje em Lisboa e noutras zonas do país na altura dos Santos Populares.
 
Nada disto é certo e a dúvida, como refere autor, irá sempre persistir. O que parece óbvio para todos é que as Festas de Santo António conseguiram persistir ao longo dos tempos, independentemente do evento que lhes deu origem. Perdem-se no tempo e misturam-se com a história da própria cidade.
[...]

Leia o artigo em observador.pt

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