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domingo, 26 de janeiro de 2025

Novos livros na tua Biblioteca da ESFN sobre o Holocausto


Aos 8 anos, Sami (diminutivo de Samuel) foi expulso da escola por ser judeu. Com apenas 14 anos foi deportado da ilha de Rodes, na atual Grécia, para Auschwitz-Birkenau, na Polónia, juntamente com o pai e a irmã. Chegaram em agosto de 1944 e em janeiro de 1945 os campos foram libertados. Sami foi o único da família que sobreviveu. Dedicou a maior parte da sua vida de adulto a divulgar o que se passou e como tem sobrevivido a essa experiência. Em 2005, Sami regressou a Birkenau, com um grupo de alunos italianos e acompanhado por Walter Veltroni. Em 2018, o autor percebeu a importância de fazer chegar este testemunho ao público jovem. Escreveu o livro em discurso direto, como se fosse o próprio Samuel, numa conversa com os leitores.

O livro, numa edição traduzida com o apoio do Centro para o Livro e a Leitura do Ministério da Cultura italiano, inclui fotos da família de Samuel, do próprio e do seu regresso a Birkenau. Nas palavras de Samuel Modiano: «Para que ninguém esqueça. Para que os erros do passado não se repitam.»

in  wook.pt



« Há muitas histórias do Holocausto, mas não como esta. A história de Gustav e de Fritz Kleinmann, pai e filho, contém elementos de todas as outras, mas é muito diferente de qualquer outra.»
Viena, anos de 1930.
A família Kleinmann vive um dia-a-dia pacato e tranquilo. Gustav trabalha como estofador e Tini trata da casa e dos quatro filhos: Fritz, Edith, Herta e Kurt.
Mas, com a anexação nazi da Áustria, a normalidade da vida dos Kleinmann dissipa-se abrupta e dramaticamente. Os vizinhos viram-se contra eles, o negócio de Gustav é-lhe retirado e a ameaça paira sobre toda a família de forma cada vez mais alarmante.
Gustav (pai) e Fritz (filho) são dos primeiros judeus austríacos a ser presos. Destino: Buchenwald, na Alemanha. Assim começou uma inimaginável provação – várias vezes torturados, quase mortos à fome e brutalmente forçados a construir o próprio campo de concentração em que estão detidos.
Ao longo dos horrores que testemunharam e do sofrimento por que passaram, uma constante ajudou a mantê-los vivos: o amor entre pai e filho.
Quando Gustav recebeu ordem de transferência para Auschwitz, uma sentença de morte certa, Fritz viu-se perante um dilema: deixar o pai morrer sozinho ou ir com ele...

Baseado no diário secreto de Gustav e numa meticulosa pesquisa documental, este livro conta a sua história, e a de Fritz, pela primeira vez – uma história única e absolutamente incrível de coragem, amor e sobrevivência face ao terror sem paralelo que foi o Holocausto.



«Aristides de Sousa Mendes era o cônsul de Portugal na cidade francesa deBordéus quando em 1940 a Alemanha invadiu e ocupou diversos países daEuropa Ocidental. À medida que o exército alemão penetrava no território francês,milhares de refugiados lançaram-se às estradas, numa tentativa desesperadade abandonar uma Europa em guerra. Esbarraram, no entanto, em políticas de concessão de vistos extremamente restritivas. Desafiando as diretrizes impostas pelo governo português, Aristides concedeu ilegalmente milhares de vistos. Aquando do processo disciplinar de que foi alvo, argumentou em sua defesa não poder «fazer diferenças de nacionalidades, visto obedecer a razões de humanidade que não distinguem raças nem nacionalidades». Foi condenado a um ano de inatividade e de seguida aposentado. A sua reabilitação e conhecimento foi um processo lento e difícil, só concluído na década de 1980.»

80 anos da libertação de Auschwitz-Birkenau


A 27 de janeiro assinala-se, anualmente, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005.

O propósito deste dia é não esquecer o genocídio em massa de seis milhões de judeus pelos Nazis e respetivos colaboracionistas. Este constitui um dos maiores crimes contra a Humanidade de que há memória. Por outro lado, pretende-se educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo.

O tema em 2025 é «A memória do Holocausto e a educação para a dignidade e os direitos humanos», ano em que assinala os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto. O Holocausto mostra o que acontece quando o ódio, a desumanização e a apatia vencem. A sua recordação é um baluarte contra a degradação da humanidade e um apelo claro à ação coletiva para garantir o respeito pela dignidade e pelos direitos humanos, bem como pelo direito internacional que os protege. 

in eurocid.mne.gov.pt

Para assinalar esta data apresentamos o trabalho dos alunos Mateus Reis e Tiago Luís da turma 12.º3, realizado na aula de História.

Vídeo em Homenagem às vítimas do Holocausto